A origem desse cenário desigual remonta aos processos coloniais, à divisão de terras, ao desbravamento e à escravatura sob o domínio do império. A desigualdade limitou o conhecimento, a educação, o desenvolvimento, a habitação, o status social e a classe da população, interferindo nos requisitos básicos para uma vida digna. Esta situação de descaso persiste até os dias atuais, evidenciada pelos recentes eventos climáticos catastróficos que assolam o país.
O Rio Grande do Sul, por exemplo, encontra-se atualmente debaixo d'água, sem previsão de rápida recuperação. As chuvas intensas e as cheias dos rios paralisaram completamente o estado, afetando o transporte, o comércio, o sistema bancário, a agricultura, a aviação, a saúde e a educação. Esta realidade parece interminável, com os representantes políticos mostrando-se incapazes de buscar soluções para amenizar a desigualdade social e seus impactos devastadores.
Enquanto isso, a população mais pobre continua a sofrer com a escassez de recursos básicos, e o país enfrenta uma crise humanitária sem precedentes. O apelo por doações, a falta de escoamento da água, a chegada iminente do frio, milhares de casas abandonadas, o funcionamento precário do comércio e da agricultura, a interrupção das atividades escolares e de saúde, a falta de água potável e alimentos, a escassez de abrigos são apenas alguns dos sintomas visíveis dessa desigualdade social que parece não ter fim. O Brasil clama por medidas urgentes e eficazes para reverter essa realidade apocalíptica que assola o país.
Em um futuro apocalíptico, onde a desigualdade social atingiu seu auge, o Passaporte 2030 torna-se um símbolo de esperança para a igualdade e justiça social.
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